A inteligência de quem sabe ser e fazer a diferença
SERÁ QUE REALMENTE SOMOS INTELIGENTES?
Apesar de tudo o que sabemos sobre inteligência emocional, comunicação não violenta, liderança, psicologia, coaching e outros temas que abordam as questões comportamentais, vemos claramente um agravamento de inúmeros problemas nos relacionamentos humanos, entre os quais podemos citar:
A alienação digital;
A cultura do cancelamento;
O vitimismo;
A inabilidade para conciliar opiniões e diferenças;
A explosão da ansiedade e depressão como verdadeiras pandemias;
O aumento drástico da obesidade;
O fim da instituição da família e do casamento;
O endividamento coletivo;
A crise ambiental;
A falta de engajamento com o trabalho;
A vida sem propósito.
Isso para citar apenas os problemas mais óbvios.
Mas, se tivéssemos que encontrar um ponto em comum entre todas estas situações, um elemento que sustenta todas essas crises, qual seria este denominador? Ao contrário do que muitos pensam e do que durante muito tempo se preconizou, não é o CONHECIMENTO que muda o jogo.
O fator crítico é O COMPORTAMENTO HUMANO!
Posso afirmar, com total segurança, que este é o fator mais importante para o sucesso ou fracasso de qualquer área em sua vida, empresa, saúde e relacionamentos. Fora todas as estatísticas que poderia apresentar, todos os dias sou chamado por líderes, RHs e empresas para ajudar a resolver problemas criados por profissionais que têm ampla experiência de mercado e formação nas melhores universidades e MBAs do Brasil. E, em 100% dos casos, a origem destes problemas é COMPORTAMENTAL.
Tecnicamente são consistentes e muitas vezes são até referências dentro de suas áreas de formação. Mas quando o assunto é saber lidar com EMOÇÕES, PESSOAS e DIFERENÇAS, a história é bem diferente.
Por isso, é importante entender por que a INTELIGÊNCIA COMPORTAMENTAL precisa surgir como a resposta para mudar este cenário - formando pessoas que agem de forma consistente e alinhada com seus valores e crenças, gerando valor para o mundo em que estão inseridas.
INTELIGÊNCIA COMPORTAMENTAL – O QUE É ISSO?
Em meio a tantos modismos e “novas técnicas” sempre surge alguém com mais uma novidade. Aí você pode se perguntar se essa tal de “inteligência comportamental” não é apenas mais um nome bonito para conceitos antigos, como, por exemplo, a inteligência emocional.
Na verdade é importante entender que, apesar de ter em suas bases também a inteligência emocional, a inteligência comportamental vai além - pois não fala apenas das emoções e sentimentos, mas principalmente dos PADRÕES COMPORTAMENTAIS que determinam os resultados que obtemos em nossas vidas.
Desta forma, se por definição a inteligência emocional é para Daniel Goleman, “a capacidade de uma pessoa de gerenciar seus sentimentos, de modo que eles sejam expressos de maneira apropriada e eficaz”, a inteligência comportamental é a “capacidade de moldar os próprios comportamentos, permitindo que os mesmos estejam em sintonia com nossos valores, crenças e objetivos, promovendo resultados saudáveis e sustentáveis”.
Por isso, a inteligência comportamental leva em conta SENTIMENTOS, PENSAMENTOS, VALORES, CONTEXTO E COMPORTAMENTOS, acreditando que nossa forma de agir precisa compreender todos estes aspectos e se adaptar sempre ao cenário em que estamos inseridos.
Os americanos têm uma expressão fantástica que pode ser a definição do que é a INTELIGÊNCIA COMPORTAMENTAL: "WALK THE TALK". Esta expressão implica em se viver e ser o que se diz, criando um elevado nível de congruência entre FALAS, AÇÕES, VALORES E SENTIMENTOS.
Portanto, pessoas com elevada inteligência comportamental, são aquelas que não apenas sabem ou dominam teorias sobre um assunto (cultos), mas conseguem viver e aplicar efetivamente o que sabem, algo que chamamos de SABEDORIA. Neste caso, suas vidas são muito próximas a seus discursos e a pessoa que “sobe no palco” para falar ou palestrar é igual àquela que se apresenta em sua vida íntima.
Inteligência comportamental pode ser também denominada de INTELIGÊNCIA ADAPTATIVA - pois a adaptabilidade é uma das principais virtudes de quem é comportamentalmente inteligente - já que a forma como vamos nos comportar depende sempre das variáveis e situações que se apresentam.
Neste sentido, a importância dessa inteligência pode ser entendida em um mundo no qual, apesar de tudo o que sabemos, temos observado um elevado grau de rigidez psicológica, perceptível no nível de desgastes que ocorrem entre pessoas que têm diferentes opiniões sobre o mesmo assunto. Sabe aquela história de querer ter razão ou ser feliz?
Pois é, pessoas com alta inteligência comportamental são aquelas que pertencem ao segundo grupo, compreendendo que estar certo nem sempre significa ser feliz ou conseguir que se chegue a uma solução inteligente e saudável para um problema. No centro de suas escolhas está um altíssimo nível de autoconhecimento e clareza sobre os valores que determinam suas atitudes.
QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA INTELIGÊNCIA COMPORTAMENTAL?
Quem diria que depois de mais de quarenta anos do fim da guerra fria voltaríamos a ver um novo cenário de possível guerra mundial em nível atômico, promovido por líderes e potências mundiais que colocam seus interesses mesquinhos acima do bem comum?
E, se isso é verdade em cenário mundial, a cena se repete em famílias e empresas, mudando apenas as dimensões que determinam os impactos desse conflito. Todavia, a mentalidade por trás dos conflitos globais é muito similar aos que são vividos em separações que destroem famílias e conflitos em ambiente de trabalho e entre sócios.
Em todas elas vemos os mesmos fatores centrais: FALTA DE FLEXIBILIDADE COGNITIVA e a INABILIDADE PARA PERCEBER OS PRÓPRIOS COMPORTAMENTOS. Todas as vezes que um conflito se deflagra, no centro dele temos pessoas que têm a certeza de que estão certas em seus argumentos e comportamentos, tratando o outro grupo como o responsável por todo o problema.
Neste caso, é perceptível a presença de duas grandes inabilidades:
Perceber a si mesmo – sabendo avaliar suas emoções, gatilhos, crenças e valores, bem como as motivações mais profundas que estão no centro de nossos padrões comportamentais;
Se adaptar ao contexto – pessoas com baixa inteligência comportamental tendem a ver a vida de forma maniqueísta, propondo que sempre existe uma resposta baseada em "sim e não", "certo e errado" - acreditando que fazem parte do que é certo, belo e justo. Ao pensarem e agirem assim, não são aptas a construir alternativas e soluções para os problemas que vivem, apresentando comportamentos rígidos e disfuncionais.
Devido à falta de INTELIGÊNCIA COMPORTAMENTAL, em minhas décadas de atuação no mercado corporativo encontrei um padrão comportamental curioso e que se repete, em algo similar com o que aconteceu com PARETO. Nas empresas, quando vivenciamos um problema, é observável que:
100% dos que criam um problema não apresentam possíveis soluções para o problema que criaram;
70% dos que se deparam com o problema não trazem nenhum tipo de contribuição para a sua solução;
20% são as pessoas que apresentam soluções para os problemas observados;
apenas 10% são os que não apenas resolvem os problemas, mas encontram OPORTUNIDADES OCULTAS nestes problemas.
Ou seja, apenas 10% das pessoas efetivamente apresentam traços de elevada inteligência comportamental, sabendo se adaptar ao cenário e procurar alternativas e respostas mais ricas para os problemas que são enfrentados.
Em um mundo no qual nosso valor deixa de estar nas respostas prontas que temos e passa a se focar em nossa capacidade de fazer perguntas que ainda não foram feitas e responder a novos problemas e cenários que surgem, a inteligência comportamental passa a ser fator chave do sucesso de qualquer empresa ou profissional.
Vivemos em um mundo “BANI” (Brittle: Frágil, Anxious: Ansioso, Non-linear: Não linear, Incomprehensible: Incompreensível) e neste tipo de sociedade, a adaptabilidade passa a ser fator tão crítico quanto foi na era permiana, quando uma grande extinção em massa aconteceu para todas as espécies que não conseguiram se adaptar.
O segundo benefício claro da ampliação de nossa inteligência comportamental está na capacidade de vivermos o que cremos, tendo crenças saudáveis como base de nossa visão da vida e relacionamentos. Os países com maior índice de felicidade e bem-estar do mundo - assim como os maiores índices de desenvolvimento humano - têm em comum um ponto: a capacidade de suas populações de viverem valores sólidos e orientados ao bem comum.
Uma vez perguntei a um dinamarquês se as pessoas não furavam o metrô ou pegavam comida nas feiras sem pagar, já que não existe ninguém fiscalizando.
E a resposta que tive, bastante desconcertante por sinal, foi: "Nunca faça essa pergunta para um dinamarquês, pois ela nos parece ofensiva". Ou seja, para eles, apesar de ser óbvio que poderiam fazer o errado, parece ofensivo sequer pensar desta forma.
Hoje, em países desenvolvidos como os Estados Unidos, vemos um fator preocupante acontecendo, tanto no que diz respeito à segurança pública quando aos índices de saúde e bem-estar de sua população. Atualmente, 60% da população americana está com forte sobrepeso e 40% é efetivamente obesa.
Vimos também o aumento exponencial do uso da maconha, principalmente na California, gerando um crescimento alarmante de problemas de saúde mental entre os jovens e a fragilização moral de uma geração inteira.
Apesar dos EUA serem hoje o país mais rico do mundo, está clara a decadência de seus valores e estilo de vida - que preconiza o individualismo, o hedonismo e o consumo como a resposta para a vida.
Neste cenário, temos uma população que está deteriorando e um país que apresenta claros traços de desestruturação econômica e social - algo que, em médio prazo, será a base de sua derrocada. Aí entendemos a diferença entre ser, ter e viver.
Os EUA é um país com forte capacidade de gerar riqueza, mas não os valores que formaram suas bases hoje praticamente já não existem mais, promovendo crenças e comportamentos completamente disfuncionais em sua população. Neste sentido, ter INTELIGÊNCIA COMPORTAMENTAL é saber fazer escolhas e renúncias, sempre levando em conta as consequências de nossos comportamentos para nossas vidas, relacionamentos, pessoas que amamos e a sociedade.
Como diria o pai da filosofia taoísta Lao Tsé, “saber e não fazer, ainda não é saber”, pois o verdadeiro saber se apresenta na forma como agimos e não no que dizemos. Em um mundo repleto de estímulos para o excesso, com ausência de valores sólidos, com abundância de conhecimento e informação, será que não está na hora de aprendermos a ESCOLHER COM SABEDORIA e VIVER NOSSAS ESCOLHAS?
QUAIS SÃO AS BASES DA INTELIGÊNCIA COMPORTAMENTAL?
Falar em comportamento implica necessariamente se voltar para as linhas de psicologia que estudaram, por mais de cem anos, este tema. Naturalmente vamos encontrar a origem deste assunto nos estudos de Watson e Skinner, com suas diferentes abordagens do conceito chamado behaviorismo.
O behaviorismo é uma teoria fundamentada na observação do comportamento, também conhecida como comportamentalismo ou psicologia comportamental, desenvolvida nos EUA no início do século XX. Sua principal premissa é de que o comportamento resulta das experiências vivenciadas e dos condicionamentos adquiridos ao longo do tempo. apresentando uma metodologia objetiva e científica com comprovação experimental.
Diferentemente da psicanálise, não se propõe a lidar com conceitos subjetivos como emoções e sentimentos. Tornou-se bastante difundido através do trabalho dos psicólogos
John Broadus Watson (behaviorismo clássico) e Burrhus Frederic Skinner (behaviorismo radical).
Porém, ainda que importante para entender o comportamento e sua base fisiológica, o behaviorismo peca por um olhar muito mecânico do ser humano, sendo bastante insensível para a condição humana em toda a sua complexidade. Percebendo essa limitação, surgiriam outras linhas na psicologia que levariam o conceito de comportamento para um outro nível - sendo os principais estudiosos dessa nova abordagem os psicólogos Aaron Beck e Albert Ellis.
Aaron Beck é considerado o "o pai da terapia cognitivo comportamental" - que consiste em intervenções que têm por objetivo a reestruturação cognitiva sobre emoções e comportamentos, ou seja, a compreensão de quais situações/experiências geraram padrões comportamentais e como reinterpretá-las, aprendendo a lidar com emoções e pensamentos negativos, ressignificando situações e eventos bem específicos.
Assim, a INTELIGÊNCIA COMPORTAMENTAL busca entender como reagimos frente aos estímulos, promovendo respostas mais inteligentes e menos programadas. Ou seja, amplia nossa capacidade de reconhecermos os padrões que hoje atuam, as crenças que estão em sua base, os gatilhos que deflagram o comportamento, os estados emocionais que são gerados, permitindo assim que possamos mudar nossa forma de atuar quando enfrentamos cenários que hoje nos roubam potencial e geram comportamentos disfuncionais e tóxicos.
Para Aaron Beck, devemos estudar nossos padrões comportamentais partindo de alguns princípios, dentre eles a TRÍADE COGNITIVA:
Estas três visões fomentam um sistema de crenças chamado de as TRÊS CRENÇAS CENTRAIS:
DESAMOR: é, basicamente, a sensação de não se sentir amado, não ser merecedor de afeto. Geralmente é acompanhado de sentimentos de solidão, rejeição e desconexão emocional - o que pode criar dificuldades para se abrir a relacionamentos mais íntimos e profundos;
DESVALOR: está diretamente relacionada à falta de autoestima e autoconfiança, gerando sentimentos de inadequação, insuficiência ou incompetência - o que faz com que a pessoa busque constantemente a validação externa, sinta-se inferiorizada com frequência e/ou torne-se um perfeccionista.
DESAMPARO: essa crença tem por característica a sensação de impotência diante da vida e dos seus desafios, como se o controle de sua própria existência estivesse fora de seu alcance (locus externo). O resultado pode ser dificuldade na resolução de problemas e tomada de decisões, tendência ao vitimismo e conformidade exacerbada.
Quando tudo isso se junta, temos o chamado CICLO COMPORTAMENTAL: PENSAMENTO, SENTIMENTO e COMPORTAMENTO (AÇÃO).
PENSAMENTO - como representamos mentalmente as informações;
SENTIMENTO - é atrelado ao pensamento e, a partir dele gera sensações;
AÇÃO - gerada com base nos sentimentos, é o resultado final do ciclo e o ponto de partida que vai gerar novos pensamentos.
Estes três são interligados e interdependentes, ou seja, formam um ciclo em que um leva ao outro e, juntos, determinam comportamentos, ações e maneiras de se relacionar.
Como os pensamentos tendem a seguir um padrão - e padrões podem ser trabalhados e modificados - trabalhar nesse sentido é uma das formas mais eficazes para obter melhores resultados na vida em geral, pois ao modificar os padrões de pensamento o resultado final é a modificação de todo o seu MODELO MENTAL (MINDSET).
OUTRAS INFLUÊNCIAS NO ESTUDO DA INTELIGÊNCIA COMPORTAMENTAL
Além da escola COGNITIVO COMPORTAMENTAL, a inteligência comportamental vai buscar suas bases na PNL – PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA, na PSICOLOGIA POSITIVA e na PSICOLOGIA EXISTENCIAL.
Só que, diferente das abordagens clínicas, a inteligência comportamental não tem por objetivo “tratar ou curar” patologias e problemas psicológicos, mas sim desenvolver HABILIDADES COMPORTAMENTAIS QUE PROMOVAM O GANHO DE PERFORMANCE PARA A VIDA.
Ou seja, ela é orientada para aprimorar nossa forma de agirmos em nossas relações ao invés de tentar resolver os enormes problemas criados por uma vida com baixa inteligência comportamental. Segundo os estudos de Martin Seligman na psicologia positiva, ficou claro que nestes cem anos de psicologia, o foco foi muito mais orientado para a patologia e a correção de problemas da mente humana, do que no DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL.
Portanto, a INTELIGÊNCIA COMPORTAMENTAL surge com um objetivo claro e muito bem definido: utilizar todo esse entendimento sobre a psique, fisiologia e comportamento humano para propor uma metodologia de desenvolvimento humano integral. Ela visa permitir que cada pessoa possa entender e modelar seus comportamentos para perseguir e sustentar os melhores resultados em sua vida, relacionamentos e carreira.
Afinal, quem consegue entender a si mesmo e transformar seus comportamentos tem em suas mãos a chave para abrir todas as portas do mundo. Isso é o que aprendemos observando a vida dos maiores líderes, atletas, artistas e seres humanos que nos inspiram com seus resultados que são, sem exceção, fruto de seus comportamentos.
COMO DESENVOLVER INTELIGÊNCIA COMPORTAMENTAL?
A regra é clara desde o tempo do filósofo Sócrates: “conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”. Esse "conhece-te" é redundante e criticado por filósofos como Leandro Carnal pois, em sua visão, o certo seria “conhece a ti mesmo”.
Porém, o sentido oculto traduz a ideia da necessidade de uma metodologia para “conhecer-se”, sabendo como analisar quem se é e, por meio deste trabalho, alcançar o impossível.
E aqui está a resposta para a questão "COMO DESENVOLVER INTELIGÊNCIA COMPORTAMENTAL"?
É importante frisar que sim, é possível se tornar comportamentalmente inteligente desenvolvendo comportamentos mais assertivos, seguros e equilibrados. Aliás, esta foi a tese proposta pelo psicólogo Skinner, que teve ótimos resultados na transformação do comportamento de jovens delinquentes, ao promover o autoconhecimento e o estímulo positivo para a mudança comportamental.
Skinner percebeu que a recompensa e o reconhecimento da melhoria são muito superiores aos estímulos punitivos. Porém, o seu trabalho lembra muito o de “adestramento” - já que não envolve o ponto mais importante que sustenta essa transformação que é, para a inteligência comportamental, o AUTOCONHECIMENTO.
Somente quem se conhece em profundidade pode entender quem é, como tende a agir frente aos desafios e estímulos da vida, sabendo como transformar a maneira como age, libertando-se das amarras dos condicionamentos nocivos.
Infelizmente, no mundo atual, menos de 10% das pessoas têm tal nível de autoconhecimento, sendo fortemente suscetíveis à ação de padrões comportamentais disfuncionais e tóxicos. Neste sentido, o trabalho proposto pelos psicólogos Joseph Luft e Harrington Ingham em sua JANELA DE JOHARI, é o início de todo o processo.
A Janela de Johari é uma ferramenta de autoconhecimento e comunicação interpessoal que permite visualizar a percepção que as pessoas têm de si mesmas e a forma como os outros as veem. É representada por um quadro dividido em quatro quadrantes, que são definidos a partir da intersecção de dois eixos:
O eixo horizontal divide-se em dois quadrantes, um para o que é conhecido e outro para o que é desconhecido pela pessoa.
O eixo vertical também se divide em dois quadrantes, mas está relacionado com a visão do grupo (os outros), ou seja, o que é reconhecido e desconhecido pelo grupo sobre a pessoa.
A partir da análise das respostas da Janela de Johari, é possível entender a imagem que os outros têm de você e o que gostaria de mudar. Quando olhamos a Janela de Johari de uma pessoa com alta INTELIGÊNCIA COMPORTAMENTAL, vemos a área aberta (eu ABERTO ou arena) fortemente expandida - já que ela consegue facilmente identificar seus pontos cegos, áreas ocultas e tem pouca resistência a trabalhar novas habilidades ou desafios.
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PERFIL COMPORTAMENTAL DNA PERSONA;
MBTI;
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PROPÓSITO DE VIDA (IKIGAI);
PERFIL DE LIDERANÇA;
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É introdutor da filosofia IKIGAI no Brasil e a maior autoridade do assunto em nosso país. Especialista em educação corporativa, com ênfase nos temas da inteligência e educação comportamental, inteligência emocional e autoconhecimento aplicado.
Atua por meio de palestras, workshops, team building, cursos de formação, mentoria e coaching comportamental, sendo o criador da escola de REEDUCAÇÃO EMOCIONAL COMPORTAMENTAL.
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