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  • Foto do escritorEduardo Almeida

PSICOLOGIA POSITIVA

Um guia completo para você entender e aplicar a Psicologia Positiva em sua vida, trabalho e relacionamentos



Se você se interessa por PSICOLOGIA e entende que sua aplicação é bem mais abrangente do que meramente como um processo terapêutico, esta matéria vai ajudar você a entender TUDO SOBRE A PSICOLOGIA POSITIVA e porque ela é útil para qualquer pessoa, líder ou empresa - sendo uma das 5 ESCOLAS BASES QUE FUNDAMENTAM A REEDUCAÇÃO EMOCIONAL COMPORTAMENTAL - MÉTODO REC.


Este artigo completo faz parte do e-book "PSICOLOGIA POSITIVA", escrito pelo professor Eduardo Almeida - CEO e palestrante da IKIGAI Brasil, introdutor da filosofia IKIGAI no Brasil e a maior autoridade do assunto em nosso país.


Se gostar da leitura e desejar baixar GRATUITAMENTE o e-book completo em PDF para maiores referências, é só CLICAR AQUI!


Sem mais delongas, vamos mergulhar neste interessante tema. Boa leitura!


COMO SURGIU A PSICOLOGIA POSITIVA?

Durante muito tempo se questionou se as abordagens propostas pelas diferentes linhas de psicologia eram realmente efetivas, e inúmeros estudos deixaram clara que o OLHAR EXCESSIVAMENTE ORIENTADO PARA A PATOLOGIA que está presente em muitos de seus autores, pode até contribuir para a piora de muitos pacientes.


Neste sentido, a psicologia positiva surgiu como uma resposta às limitações percebidas na psicologia tradicional, que até então focava principalmente em problemas mentais, transtornos e patologias. Enquanto essa abordagem era (e continua sendo) essencial para entender e tratar doenças mentais, havia uma lacuna significativa: o estudo das qualidades positivas e do bem-estar humano.


Como reforçado por Eduardo Almeida, "quando uma pessoa procura uma terapia ela já está vivendo uma crise e, na maioria dos casos, esta aconteceu

simplesmente porque o cliente não sabe quem é e como lidar com as suas emoções. Mudar esta realidade tem sido o objetivo da psicologia positiva e do MÉTODO REC, que tem muito de seu fundamento baseado nos conceitos propostos por esta abordagem”.


Nos anos 1990, o psicólogo Martin Seligman, então presidente da American Psychological

Association (APA), trouxe uma nova perspectiva ao campo. Ele propôs que, além de “consertar o que está errado”, a psicologia deveria também investigar e promover o que faz a vida valer a pena. Assim, nasceu a psicologia positiva, com o objetivo de estudar as bases do bem-estar, da felicidade e do florescimento humano.


retângulo vermelho com a explicação sobre as origens da psicologia positivao

Além disso, o crescimento do interesse por temas como a felicidade e o bem-estar refletem

em uma mudança cultural mais ampla, onde as pessoas estão cada vez mais buscando

qualidade de vida e realização pessoal. A psicologia positiva oferece ferramentas e insights

valiosos para ajudar as pessoas a alcançar esses objetivos, incentivando práticas como

gratidão, mindfulness e altruísmo.


Em suma, a psicologia positiva surgiu para preencher uma lacuna na psicologia tradicional,

focando no potencial humano e em como cultivar uma vida plena e significativa. Ao estudar o que funciona bem na vida das pessoas, ela oferece uma perspectiva complementar, e

igualmente importante, para a compreensão do comportamento humano.


Foto de Martin Seligman e frase escrita: O trabalho de Seligman  é revolucionário, não tanto pela metodologia  aplicada, mas por sua  coragem de questionar o olhar patológico  presente em mais de 100 anos da prática  na psicoterapia.

QUAL É O BENEFÍCIO DA PSICOLOGIA POSITIVA PARA A SOCIEDADE ATUAL?


A psicologia positiva tem oferecido inúmeros benefícios para a sociedade atual, influenciando tanto o bem-estar individual quanto o coletivo. Em um mundo cada vez mais acelerado e estressante, essa abordagem traz uma perspectiva renovadora ao focar no fortalecimento das qualidades e potenciais humanos, em vez de apenas tratar problemas e patologias.


Um dos principais benefícios da psicologia positiva é a promoção da saúde mental. Ao incentivar práticas como a gratidão, o mindfulness e a construção de relacionamentos

significativos, as pessoas são capazes de desenvolver resiliência e enfrentar adversidades de maneira mais eficaz. Isso é particularmente importante em tempos de crise, onde a

capacidade de manter uma perspectiva positiva pode ser crucial para o bem-estar emocional.


Além disso, a psicologia positiva tem um impacto significativo no ambiente de trabalho. Organizações que adotam princípios de psicologia positiva observam um aumento no

engajamento dos funcionários, maior satisfação no trabalho e melhor desempenho. Programas de bem-estar corporativo baseados nessa abordagem ajudam a reduzir o estresse e o burnout, promovendo uma cultura de apoio e colaboração.


Na educação, a psicologia positiva também desempenha um papel fundamental. Escolas que incorporam práticas de psicologia positiva em seus currículos observam melhorias no

desempenho acadêmico e no comportamento dos alunos. A promoção de habilidades socioemocionais, como empatia e autorregulação, prepara melhor os estudantes para enfrentar desafios acadêmicos e pessoais.


Outro benefício importante é a contribuição para a construção de comunidades mais saudáveis e conectadas. Ao fomentar atitudes positivas e comportamentos altruístas, a psicologia positiva ajuda a criar um senso de pertencimento e coesão social. Iniciativas comunitárias baseadas nessa abordagem têm demonstrado sucesso em reduzir a violência e aumentar a colaboração entre os membros da comunidade.


Para o autor Eduardo Almeida, “o maior benefício da psicologia positiva, em meu ponto de vista, está em desafiar um olhar opressivo que dominou a psicologia por mais de 100 anos, no qual, até 2015, muitas universidades brasileiras nem aceitavam teses de mestrado que

abordassem o tema da felicidade, tratando este assunto como auto ajuda”.


Na visão de Eduardo, a psicologia positiva vem mudando este olhar e, por isso mesmo, sendo criticada por muitas abordagens tradicionais. Assim, a psicologia positiva oferece ferramentas valiosas para melhorar a qualidade de vida em diversos contextos. Ao focar no que há de melhor nas pessoas e nas comunidades, ela promove um ciclo virtuoso de

bem-estar e realização, beneficiando a sociedade como um todo.



O MÉTODO REC ENQUANTO UMA ABORDAGEM COMPLETA DA PSICOLOGIA POSITIVA


O MÉTODO REC, ou Reeducação Emocional Comportamental, é uma abordagem completa, orientada ao DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E SISTÊMICO, com fortes bases na psicologia positiva, que visa promover o autoconhecimento, a inteligência emocional e comportamental, e o desenvolvimento pessoal. Baseado em princípios da psicologia positiva, o método busca não apenas tratar problemas emocionais, mas também capacitar os indivíduos a atingirem seu pleno potencial.


A primeira base do MÉTODO REC é a REEDUCAÇÃO. A sociedade moderna muitas vezes carece de educação emocional e comportamental adequada, o que resulta em indivíduos com pouca compreensão de si mesmos e de suas emoções. O REC propõe um processo de reeducação que vai além do conhecimento técnico e acadêmico, focando no desenvolvimento das competências emocionais e sociais. Através de ferramentas de autoconhecimento, os indivíduos são capacitados a compreender suas virtudes, identificar padrões comportamentais e desenvolver habilidades essenciais para a vida pessoal e profissional.


O segundo pilar é a EMOCIONALIDADE. A inteligência emocional é crucial para o bem-estar e sucesso. O método enfatiza a importância de reconhecer, entender e gerir as próprias emoções, bem como desenvolver empatia e habilidades sociais. A abordagem REC utiliza técnicas práticas para melhorar a inteligência emocional, permitindo que os indivíduos lidem melhor com situações de stress, conflitos e desafios diários. Isso não apenas melhora a qualidade de vida, mas também fortalece os relacionamentos interpessoais e profissionais.


Por fim, o COMPORTAMENTO é o terceiro componente essencial do método. A compreensão e modificação dos comportamentos disfuncionais são centrais para a transformação pessoal. O REC aplica princípios de neurociência, PNL e terapia cognitivo-comportamental para ajudar os indivíduos a identificar e alterar padrões de pensamento e comportamento que limitam seu crescimento. Este enfoque permite uma abordagem prática e direta para melhorar a resiliência, a autoestima e a proatividade.


Em resumo, o MÉTODO REC oferece uma abordagem holística que combina autoconhecimento, inteligência emocional e comportamental para promover a saúde mental, a alta performance e uma vida com mais propósito e significado. Através desta metodologia, indivíduos são capacitados a se tornarem suas melhores versões, contribuindo para um mundo melhor e mais equilibrado.


PARA PROMOVER RESULTADOS CONSISTENTES, O MÉTODO REC SE AMPARA EM UMA FÓRMULA:


O PROBLEMA DO OLHAR FOCADO NA DOENÇA

Durante muitos anos, a psicologia tradicional manteve um olhar predominantemente patológico sobre o ser humano. Esse enfoque, embora essencial para entender

e tratar doenças mentais, traz consigo uma série de limitações que afetam tanto os indivíduos quanto a sociedade como um todo. Concentrar-se apenas nos aspectos negativos e nos problemas pode obscurecer o potencial humano e limitar as oportunidades de crescimento e desenvolvimento pessoal.


Uma das principais consequências desse olhar focado na doença é a estigmatização. Quando a psicologia se concentra exclusivamente em diagnósticos e transtornos, as pessoas que sofrem de problemas mentais podem ser vistas apenas por suas deficiências e não por suas capacidades. Isso contribui para o estigma social, dificultando a inclusão e a aceitação, além de desincentivar aqueles que precisam de ajuda a procurá-la devido ao medo de serem rotulados.


Além disso, o enfoque patológico pode levar a uma visão reducionista do ser humano, assim como COMPROVADAMENTE IMPEDE QUE MUITAS PESSOAS PROCUREM TERAPIAS OU PSICÓLOGOS, COM MEDO DE SEREM TAXADOS COMO “LOUCOS OU COMPLICADOS”.


Para a psicologia positiva e método REC, os indivíduos são mais do que a soma de seus

problemas e sintomas; eles têm sonhos, aspirações, talentos e capacidades que não são

contemplados quando o foco está apenas na doença. Essa visão limitada pode impedir que os profissionais de saúde mental reconheçam e promovam as forças e recursos internos dos pacientes, elementos essenciais para a recuperação e o bem-estar.


Outro problema é a tendência de negligenciar a prevenção e a promoção da saúde mental.

Focar apenas na cura das doenças ignora a importância de criar condições que favoreçam o bem-estar antes que os problemas se manifestem. Práticas preventivas e a promoção de

habilidades de enfrentamento e resiliência são fundamentais para construir uma sociedade

mais saudável e resiliente.


Embora a compreensão e o tratamento das doenças mentais sejam essenciais, é crucial

equilibrar essa abordagem com uma visão mais holística do ser humano. Reconhecer e

promover as forças, capacidades e potencialidades das pessoas é fundamental para um

tratamento mais eficaz e para a construção de uma sociedade mais saudável e realizada.

 

O OLHAR DE FREUD CENTRADO NA PATOLOGIA

Sigmund Freud, o pai da psicanálise, revolucionou a forma como entendemos a mente humana ao explorar o inconsciente e suas influências nas ações e pensamentos. No entanto, uma das características marcantes de sua abordagem foi o foco intenso na

patologia. Freud acreditava que, para compreender a mente humana, era crucial investigar as raízes dos distúrbios mentais e emocionais.


Freud propôs que muitos problemas psicológicos tinham suas origens em conflitos reprimidos, desejos inconscientes e experiências traumáticas da infância. Esses conflitos, quando não resolvidos, manifestavam-se como neuroses, fobias, depressão e outros distúrbios mentais. Sua técnica de livre associação e a análise dos sonhos visavam trazer à consciência esses conteúdos reprimidos, permitindo que os pacientes pudessem confrontá-los e integrá-los de forma saudável.


A ênfase de Freud na patologia teve um impacto profundo no desenvolvimento da psicologia clínica e da psiquiatria. Ele introduziu conceitos como o complexo de Édipo, a teoria da libido e os mecanismos de defesa, que continuam a ser fundamentais para a compreensão das dinâmicas psicológicas. Sua abordagem permitiu um avanço significativo no tratamento de distúrbios mentais, oferecendo um framework para entender a complexidade do comportamento humano.


No entanto, o foco freudiano na patologia também teve suas críticas. Muitos argumentam que ao concentrar-se predominantemente nas doenças e nos aspectos negativos da mente, Freud negligenciou as potencialidades e os aspectos positivos do ser humano. Isso levou a uma visão parcial da psicologia, onde o normal e o saudável eram muitas vezes definidos pela ausência de doença, em vez de pela presença de bem-estar e realização. Como se costuma brincar, para Freud, “procurando bem todo mundo é meio louco”.



Apesar dessas críticas, a contribuição de Freud para a psicologia é inegável. Seu olhar centrado na patologia abriu caminho para que futuras gerações de psicólogos e terapeutas pudessem expandir o campo, eventualmente levando ao desenvolvimento de abordagens mais equilibradas, como a psicologia positiva, que visa complementar a compreensão da mente humana, não só através do sofrimento, mas também do bem-estar e do potencial humano.


A ORIGEM DA PSICOLOGIA POSITIVA

Martin Seligman é amplamente reconhecido como o fundador da psicologia positiva, uma área da psicologia que se dedica ao estudo das qualidades humanas positivas e do que torna a vida mais satisfatória. Nascido em 1942, em Albany, Nova York, Seligman desenvolveu um interesse profundo em compreender a mente humana e suas potencialidades desde cedo. Ele obteve seu doutorado em psicologia pela Universidade da

Pensilvânia, onde mais tarde se tornaria professor e diretor do Centro de Psicologia Positiva.


Antes de sua contribuição para a psicologia positiva, Seligman já era um renomado psicólogo por seu trabalho sobre a "desesperança aprendida". Esta teoria, desenvolvida na década de 1960, demonstrou que animais (e humanos) podem aprender a se sentir

impotentes e resignados quando submetidos a situações incontroláveis. Embora sua pesquisa inicial tenha se concentrado nas consequências negativas da indefesa

aprendida, Seligman começou a se perguntar sobre o outro lado da moeda: o que faz as pessoas prosperarem mesmo diante das adversidades?


Em 1998, como presidente da American Psychological Association (APA), Seligman apresentou a psicologia positiva ao mundo acadêmico, propondo uma mudança de foco na psicologia. Ele argumentou que, além de tratar transtornos mentais, a psicologia deveria investigar o que torna a vida mais plena e significativa. Seu livro "Felicidade Autêntica", publicado em 2002, popularizou a ideia de que a felicidade pode ser cultivada por meio de práticas deliberadas que aumentam o bem-estar.


O trabalho de Seligman identificou cinco elementos essenciais para o bem-estar, conhecidos como o modelo PERMA V, sobre o qual falaremos mais para a frente.



O teste em questão trará uma análise de 8 ÁREAS DE SUA VIDA, sendo 4 DELAS ORIENTADAS PARA A SUA EVOLUÇÃO e as OUTRAS 4 ORIENTADAS PARA O SIGNIFICADO DE SUA VIDA.


O TESTE DA FELICIDADE MULTIDIMENSIONAL É A FERRAMENTA INICIAL DO

PROCESSO DE REEDUCAÇÃO, AJUDANDO A AVALIAR O ESTADO PRESENTE DO CLIENTE, PARA VALIDAR SUA EVOLUÇÃO AO FINAL DE UM CICLO.


DESESPERANÇA APRENDIDA

Martin Seligman também é amplamente conhecido por seu estudo pioneiro sobre a "desesperança aprendida" (learned helplessness). Esse conceito revolucionou a

compreensão dos comportamentos humanos e animais em situações adversas. Desenvolvida na década de 1960, a teoria da desesperança aprendida descreve como os

indivíduos podem aprender a sentir-se impotentes e resignados quando submetidos a situações repetidas e fora de seu controle.


Os estudos iniciais de Seligman envolveram experimentos com cães. Em um conjunto de

experimentos, os cães foram expostos a choques elétricos inescapáveis. Depois de várias tentativas fracassadas de evitar os choques, muitos cães passaram a exibir comportamentos passivos, mesmo quando posteriormente lhes foi oferecida uma oportunidade de escapar. Eles aprenderam que suas ações eram

inúteis, desenvolvendo um estado de desesperança.


Essa descoberta teve implicações profundas, não apenas para a psicologia animal, mas também para a compreensão dos comportamentos humanos. A teoria da desesperança aprendida ajudou a explicar por que pessoas que enfrentam repetidas adversidades, como desemprego crônico, abusos ou doenças prolongadas, muitas vezes desenvolvem uma sensação de impotência. Elas podem começar a acreditar que não têm controle sobre suas vidas, o que pode levar a condições como depressão, ansiedade e baixa autoestima.


A teoria de Seligman abriu caminho para novas abordagens terapêuticas, particularmente na terapia cognitivo-comportamental (TCC). Intervenções baseadas nessa teoria focam em ajudar os indivíduos a reconquistarem um senso de controle e eficácia pessoal, desafiando as crenças negativas internalizadas e promovendo uma atitude mais proativa e resiliente.


Além disso, a pesquisa sobre desesperança aprendida contribuiu para o desenvolvimento da psicologia positiva. Seligman passou a investigar não apenas o que faz as pessoas se sentirem impotentes, mas também o que as faz florescer. Ele reconheceu que, assim como a desesperança pode ser aprendida, a esperança, a resiliência e o otimismo também podem ser cultivados.


Em suma, o estudo de Martin Seligman sobre a desesperança aprendida lançou luz sobre os mecanismos subjacentes à impotência e à resiliência humanas. Sua pesquisa continua a

influenciar profundamente a psicologia e as práticas terapêuticas, ajudando indivíduos a

superar adversidades e a construir vidas mais significativas e satisfatórias.


O QUE É PSICOLOGIA POSITIVA

A psicologia positiva é um campo de estudo dentro da psicologia que foca nas qualidades e aspectos positivos do ser humano, visando promover o bem-estar e a felicidade. Este ramo da psicologia foi formalizado nos anos 1990 por Martin Seligman, durante seu mandato como presidente da American Psychological Association (APA). Seligman e outros pesquisadores perceberam a necessidade de ir além da mera correção de patologias e começaram a investigar o que faz a vida valer a pena.


O conceito de “positivo” na psicologia positiva, já foi alvo de muita crítica, como se significasse um olhar “colorido sobre a vida”, muito próximo da chamada “positividade tóxica”. Este é um erro comum de pessoas que não compreendem o seu significado e origem.


O termo “psicologia positiva” foi criado para destacar um foco distinto dentro da psicologia: o estudo das forças e virtudes que tornam a vida mais satisfatória e significativa. Este nome foi escolhido para contrastar com a abordagem tradicional da psicologia, que, por décadas, esteve predominantemente centrada no tratamento de doenças mentais e na resolução de

problemas. A psicologia positiva, ao contrário, busca compreender e promover o bem-estar e a realização humana.


A ideia de uma “escala positiva” do ser humano começou a ganhar forma na década de 1990, graças ao trabalho inovador de Martin Seligman e outros pesquisadores. Seligman, durante seu mandato como presidente da American Psychological Association (APA) em 1998, lançou um apelo para que a psicologia voltasse seus olhos para o que dá vida às pessoas, em vez de se concentrar apenas no que as adoece.


Este movimento foi inspirado por várias correntes filosóficas e psicológicas que, ao longo da

história, exploraram o potencial humano. No entanto, faltava um campo científico sistematizado que estudasse essas qualidades de forma rigorosa e empírica. Seligman e seus colegas começaram a desenvolver e validar medidas para avaliar aspectos positivos da experiência humana, como felicidade, resiliência, otimismo e bem-estar.



A escolha do nome “psicologia positiva” também reflete uma intenção de influenciar a prática e a percepção pública da psicologia. Ao enfatizar o positivo, Seligman e seus contemporâneos queriam encorajar tanto os pesquisadores quanto os praticantes a explorar e aplicar conhecimentos que possam melhorar a vida das pessoas de forma significativa e duradoura.


OS CINCO PAIS DA PSICOLOGIA POSITIVA

A psicologia positiva foi moldada por diversos pioneiros que contribuíram significativamente

para o campo. Cinco figuras, em particular, são frequentemente citadas como os "pais

fundadores" dessa disciplina.


1. William James: considerado o primeiro psicólogo positivo dos Estados Unidos, William

James focou na experiência subjetiva e no potencial humano. Ele defendia a importância de

estudar a mente humana de forma holística, integrando mente e corpo.


2. Abraham Maslow: famoso por sua hierarquia de necessidades, Maslow cunhou o termo

"psicologia positiva" em seu livro de 1954, "Motivação e Personalidade". Ele criticou a psicologia tradicional por negligenciar as virtudes e aspirações humanas.


3. Martin Seligman: em 1998, como presidente da American Psychological Association,

Seligman formalizou a psicologia positiva como um campo de estudo. Ele desenvolveu o

modelo PERMA (Emoções Positivas, Engajamento, Relacionamentos, Significado e

Realizações) para compreender o bem-estar.


4. Mihaly Csikszentmihalyi: Conhecido por sua teoria do fluxo, Csikszentmihalyi investigou

como as pessoas podem atingir estados de imersão e produtividade máxima. Sua colaboração com Seligman ajudou a consolidar a psicologia positiva.


5. Christopher Peterson: coautor com Seligman do livro "Character Strengths and Virtues",

Peterson estudou pontos fortes, virtudes e bem-estar. Seu trabalho ajudou a criar uma

classificação positiva das qualidades humanas.


Esses cinco pioneiros trouxeram uma nova perspectiva à psicologia, focando no potencial

humano e no que torna a vida mais plena e significativa. Seu legado continua a influenciar a

prática e a pesquisa na psicologia positiva.


imagem de MIHALY CSIKSZENTMIHALYI  e gráfico do GANHO DE PERFORMANCE E ESTADO DE  FLOW

O TRABALHO DE MIHALY CSIKSZENTMIHALYI COM O GANHO DE PERFORMANCE E ESTADO DE FLOW É UM EXEMPLO DO FOCO DA PSICOLOGIA POSITIVA NO DESENVOLVIMENTO HUMANO.


O MODELO PERMA V

O modelo PERMA-V é uma evolução do modelo PERMA, criado por Martin Seligman. Este

modelo visa proporcionar uma estrutura para entender e promover o bem-estar humano.

Cada letra de PERMA-V representa um componente essencial para uma vida plena e

satisfatória: EMOÇÕES POSITIVAS (Positive Emotion), ENGAJAMENTO (Engagement),

RELACIONAMENTOS (Relationships), SIGNIFICADO (Meaning), REALIZAÇÕES (Accomplishments) e VITALIDADE (Vitality).


Positive Emotion (Emoções Positivas): refere-se às emoções que nos fazem sentir bem,

como alegria, gratidão, serenidade e esperança. Emoções positivas são fundamentais para o bem-estar e podem ser cultivadas através de práticas diárias, como mindfulness e exercícios de gratidão.


Engagement (Engajamento): este componente está relacionado ao estado de "flow", onde

estamos totalmente imersos e envolvidos em uma atividade. O engajamento ocorre quando

utilizamos nossas forças e habilidades de forma otimizada, levando a uma sensação de

absorção completa e satisfação.


Relationships (Relacionamentos): relacionamentos positivos e significativos são cruciais para o bem-estar. Conexões com familiares, amigos e colegas de trabalho oferecem suporte emocional e são fontes importantes de alegria e resiliência.


Meaning (Significado): ter um propósito ou sentido na vida é essencial para o bem-estar.

Envolver-se em atividades que sentimos serem maiores do que nós mesmos, como

voluntariado ou trabalho que impacta positivamente a sociedade, traz um profundo senso de realização.


Accomplishments (Realizações): realizar objetivos e conquistar metas pessoais e

profissionais são importantes para construir uma autoestima saudável e um sentimento de

competência. Celebrar conquistas, pequenas ou grandes, contribuir significativamente para o nosso bem-estar.


Vitality (Vitalidade): o componente mais recente adicionado ao modelo, vitalidade, refere-se à saúde física e mental. Envolve cuidar do corpo através de exercícios, alimentação saudável e sono adequado, bem como práticas que promovem a energia mental e emocional.


O modelo PERMA-V oferece uma abordagem holística para a promoção do bem-estar,

reconhecendo que diferentes aspectos da vida estão interligados e contribuem para a

felicidade e satisfação geral. Ao focar nesses seis componentes, indivíduos e organizações

podem criar ambientes que incentivem o crescimento pessoal e coletivo, promovendo uma

vida mais feliz e saudável.

gráfico com a fórmula do perma v de Martin Seligman

O TESTE "VIA CHARACTER" DA PSICOLOGIA POSITIVA

O Teste VIA Character, desenvolvido no âmbito da psicologia positiva, é uma ferramenta criada para identificar e medir as forças de caráter de uma pessoa. VIA é a sigla para "Values in Action" (Valores em Ação), refletindo o foco em aspectos positivos e virtuosos do caráter humano.


Este teste foi desenvolvido por Martin Seligman e Christopher Peterson como parte de um esforço mais amplo para entender o que contribui para o bem-estar e o florescimento humano.Diferente de muitos testes de personalidade que se concentram em traços fixos ou em identificar patologias, o Teste VIA Character se baseia na premissa de que todos possuem forças de caráter que podem ser cultivadas e desenvolvidas. Ele identifica 24 forças de caráter, distribuídas em seis virtudes amplas: sabedoria, coragem, humanidade, justiça, temperança e transcendência.


As forças de caráter incluem qualidades como curiosidade, coragem, bondade, justiça, modéstia e gratidão. Cada pessoa tem um perfil único dessas forças, com algumas sendo mais proeminentes do que outras. O teste, disponível gratuitamente online, consiste em uma série de perguntas que ajudam a mapear essas qualidades individuais.


Os benefícios do Teste VIA Character são muitos. Para indivíduos, o teste oferece uma

oportunidade de autoconhecimento e crescimento pessoal. Ao identificar suas forças principais, as pessoas podem aprender a aplicá-las mais eficazmente em suas vidas diárias, aumentando seu bem-estar e satisfação. Por exemplo, alguém com uma alta pontuação em gratidão pode se concentrar em práticas diárias de agradecimento para melhorar sua felicidade.


No contexto organizacional, o teste pode ser usado para desenvolver equipes mais coesas e eficazes. Ao compreender as forças de caráter dos membros da equipe, os líderes podem alocar tarefas de maneira que aproveitem melhor essas qualidades, promovendo um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.


Por tudo isso, o Teste VIA Character é uma ferramenta poderosa para promover o

autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal, alinhando-se com os objetivos da

psicologia positiva de fomentar uma vida mais plena e significativa. Ele ajuda a trazer à tona

o melhor das pessoas, incentivando-as a viver de acordo com suas virtudes e pontos fortes.

Gustavo Castilho ao lado se sua avaliação sobre o teste High 5

AS VIRTUDES

As virtudes são qualidades morais e éticas fundamentais que representam o que há de melhor na natureza humana. Na psicologia positiva, Martin Seligman e Christopher Peterson categorizaram 24 forças de caráter em seis virtudes universais. Essas virtudes abrangem um amplo espectro de qualidades que contribuem para o bem-estar individual e coletivo.


SABEDORIA: esta virtude envolve qualidades cognitivas que promovem a aquisição e uso do conhecimento. Pessoas sábias são capazes de usar suas experiências e informações para tomar decisões sensatas e fornecer orientação valiosa. As forças de caráter associadas à sabedoria incluem criatividade, curiosidade, julgamento, amor pelo aprendizado e perspectiva. A sabedoria permite uma visão equilibrada e compreensiva da vida, ajudando as pessoas a navegarem em situações complexas com discernimento.


CORAGEM: a virtude da coragem se refere a qualidades emocionais que envolvem a vontade de enfrentar adversidades e perseguir objetivos apesar de desafios e medos. As forças de caráter relacionadas incluem bravura, persistência, integridade e vitalidade. A coragem permite que as pessoas se mantenham firmes em suas convicções e ações, mesmo quando confrontadas com dificuldades significativas.


HUMANIDADE: humanidade envolve qualidades interpessoais que refletem a preocupação

genuína pelo bem-estar dos outros. Forças de caráter como amor, bondade e inteligência

social são essenciais para formar e manter relacionamentos profundos e significativos. Essa virtude destaca a importância da empatia, compaixão e conexão com os outros, promovendo um senso de comunidade e apoio mútuo.


JUSTIÇA: a virtude da justiça se concentra em qualidades que promovem a equidade e a

harmonia social. As forças associadas incluem cidadania, imparcialidade e liderança. Justiça implica tratar todas as pessoas de maneira justa e igual, contribuindo para um ambiente onde os direitos e as necessidades de todos são respeitados e valorizados.


TEMPERANÇA: temperança envolve qualidades que ajudam a proteger contra excessos e

comportamentos destrutivos. As forças de caráter relacionadas incluem perdão, modéstia,

prudência e autocontrole. Temperança promove a moderação e a regulação das emoções e

ações, ajudando as pessoas a manterem o equilíbrio e a evitar comportamentos prejudiciais.


TRANSCENDÊNCIA: esta virtude abrange qualidades que fornecem significado e conexão a algo maior do que o indivíduo. Forças de caráter como apreciação da beleza, gratidão,

esperança, humor e espiritualidade são componentes chave. Transcendência ajuda as

pessoas a encontrarem propósito e significado na vida, conectando-se a algo maior e

cultivando uma visão positiva do mundo.


cavaleiro de costas olhando para uma cidade no horizonte e ao seu lado esquerdo os dizeres: as 6 virtudes foram concebidas partindo do estudo das principais religiões e filosofias morais da humanidade, sendo valores amplamente reconhecidos e valorizados em diferentes culturas de forma universal

AS 24 FORÇAS DE CARÁTER

As 24 forças de caráter, identificadas no âmbito da psicologia positiva, representam as

qualidades positivas que fazem parte do nosso melhor eu. Essas forças foram delineadas por Martin Seligman e Christopher Peterson e são distribuídas em seis categorias principais: sabedoria, coragem, humanidade, justiça, temperança e transcendência. Cada uma dessas forças contribui para o bem-estar e o florescimento pessoal.

tabela das virtudes de caráter

Sabedoria: envolve qualidades cognitivas que promovem a aquisição e uso do conhecimento

  • Criatividade: Capacidade de pensar em maneiras novas e produtivas de fazer as coisas.

  • Curiosidade: Interesse ativo por novas experiências e conhecimento.

  • Julgamento: Pensamento crítico e análise de fatos antes de tomar decisões.

  • Amor pelo aprendizado: Entusiasmo por adquirir novas habilidades e conhecimentos.

  • Perspectiva: Capacidade de oferecer conselhos sábios e equilibrados.


Humanidade: inclui forças interpessoais que envolvem cuidar e nutrir os outros

  • Amor: Valorizar relacionamentos íntimos e próximos.

  • Bondade: Fazer favores e ajudar os outros.

  • Inteligência social: Estar ciente dos motivos e sentimentos dos outros.


Justiça: abrange qualidades que promovem uma vida comunitária saudável

  • Cidadania: Trabalho em equipe e lealdade ao grupo.

  • Imparcialidade: Tratar todos de maneira justa e igual.

  • Liderança: Organizar e encorajar um grupo a alcançar objetivos.


Temperança (Moderação): forças que protegem contra excessos

  • Perdão: Capacidade de perdoar os erros dos outros.

  • Modéstia: Humildade e reconhecimento das próprias limitações.

  • Prudência: Ser cuidadoso e evitar riscos desnecessários.

  • Autocontrole: Regular emoções e comportamentos.


Coragem: refere-se a qualidades emocionais que envolvem a vontade de atingir metas apesar de obstáculos

  • Bravura: Enfrentar ameaças, desafios e dificuldades.]

  • Persistência: Conclusão de tarefas e projetos apesar das dificuldades.

  • Integridade: Honestidade e autenticidade em ações e palavras.

  • Vitalidade: Abordar a vida com entusiasmo e energia.


Transcendência: forças que fornecem significado e conexão ao universo maior

  • Apreciação da beleza: Notar e valorizar a beleza em várias áreas da vida.

  • Gratidão: Ser grato e expressar agradecimento.

  • Esperança: Expectativa positiva em relação ao futuro.

  • Humor: Gostar de fazer os outros rirem e ver o lado positivo da vida.

  • Espiritualidade: Ter crenças coerentes sobre o propósito e significado da vida


logomarca do via institute on character e retângulo azul com link para fazer o teste high5

FUNDAMENTO CIENTÍFICO PARA USAR O TESTE VIAS

capa do livro "Intervenções com forças de caráter" de Ryan M Niemiec

Caso você seja terapeuta e queira realmente aplicar em profundidade o teste VIA, recomendamos o LIVRO INTERVENÇÕES COM FORÇAS DE CARÁTER, um guia de campo para praticantes.


Martin Seligman delineou o foco da psicologia positiva como o estudo das experiências

subjetivas, traços e instituições positivas, a partir desta visão, mostrou-se necessário criar

uma nomenclatura consensual para classificar os traços positivos e servir como fundamento de pesquisas, diagnóstico e intervenções. Assim foi elaborada a classificação das virtudes e forças de caráter.


Dr. Ryan M. Niemiec é a maior autoridade do mundo na ciência, prática e ensino das forças

de caráter, e nesta obra ele resume em termos práticos o que os praticantes precisam saber para utilizar este novo conhecimento.


USO SIMPLIFICADO DO TESTE VIA

Até aqui você já entendeu que o teste VIA Character Strengths é uma ferramenta poderosa para identificar e desenvolver suas forças de caráter. Então, nesta parte deixamos uma base simplificada para você aplicar esta ferramenta em diferentes cenários:


1. Acessar o Teste e Responder às Perguntas: o Teste VIA está disponível online e pode ser

acessado gratuitamente através do site do VIA Institute on Character. Para começar, crie uma conta no site e reserve aproximadamente 15 a 20 minutos para completar o teste. O teste consiste em uma série de afirmações que você deve avaliar com base em sua concordância ou discordância. Seja honesto em suas respostas para obter um perfil preciso de suas forças de caráter.


2. Receber o Relatório: após concluir o teste, você receberá um relatório detalhado que lista

suas 24 forças de caráter em ordem de destaque. As forças mais proeminentes são aquelas que você utiliza com mais frequência e naturalidade.


3. Interpretar os Resultados: leia atentamente o relatório e reflita sobre como suas forças de

caráter se manifestam em sua vida diária. Pense em exemplos concretos de situações em que você utilizou suas principais forças. Use suas forças de caráter de maneira consciente para enfrentar desafios e alcançar objetivos. Por exemplo, se "gratidão" é uma de suas forças principais, pratique expressar gratidão diariamente para aumentar seu bem-estar e fortalecer relacionamentos.


4. Aplicar no Cotidiano: identifique maneiras de integrar suas forças em diferentes áreas de sua vida, como trabalho, relacionamentos e hobbies. Aproveite suas forças para melhorar seu desempenho e satisfação em diversas atividades.


5. Reavaliar Periodicamente: considere refazer o teste periodicamente para avaliar mudanças em suas forças de caráter. A vida é dinâmica, e suas prioridades e capacidades podem evoluir ao longo do tempo.


6. Compartilhar e Colaborar: compartilhe seus resultados com amigos, familiares ou colegas. Conhecer as forças de caráter uns dos outros pode melhorar a comunicação, a cooperação e o apoio mútuo.


quadro explicativo da missão, visão e valores do método REC junto à imagem da diretora pedagógica Rita Hostins

CRÍTICAS À PSICOLOGIA POSITIVA

Embora a psicologia positiva tenha ganhado destaque e oferecido valiosas contribuições para o bem-estar individual e coletivo, ela também tem sido alvo de diversas críticas. Estas críticas apontam limitações e potenciais problemas na abordagem e aplicação dessa vertente da psicologia.


Uma das críticas mais comuns é que a psicologia positiva pode ser excessivamente otimista e negligente em relação aos aspectos negativos e complexos da experiência humana. Ao focar intensamente em emoções positivas e forças de caráter, há o risco de minimizar ou ignorar o sofrimento, a dor e os desafios reais que as pessoas enfrentam. Isso pode levar a uma "tirania da positividade", onde as pessoas se sentem pressionadas a serem sempre felizes e otimistas, mesmo quando enfrentam dificuldades genuínas.


Outra crítica significativa é que a psicologia positiva pode ser percebida como superficial ou

simplista. Alguns críticos argumentam que ao se concentrar em intervenções rápidas e

práticas de bem-estar, essa abordagem pode negligenciar a profundidade e a complexidade

das condições psicológicas. Problemas como depressão, ansiedade e traumas muitas vezes requerem intervenções mais profundas e abrangentes do que aquelas promovidas pela psicologia positiva.


Há também preocupações sobre a aplicabilidade universal das intervenções da psicologia

positiva. O que funciona em uma cultura pode não ser eficaz em outra. As práticas de bem-estar e os conceitos de felicidade podem variar significativamente entre diferentes contextos culturais e socioeconômicos. Portanto, há o risco de aplicar soluções "tamanho único" sem considerar as nuances culturais e individuais.


Além disso, algumas críticas apontam para uma falta de rigor científico em certas pesquisas

dentro da psicologia positiva. Embora existam estudos robustos, há também investigações que foram criticadas por metodologias fracas, amostras pequenas ou interpretações excessivamente otimistas dos dados. Isso pode minar a credibilidade e a eficácia das intervenções propostas.


A comercialização da psicologia positiva é outro ponto de crítica. Livros de autoajuda e

programas de bem-estar baseados nessa abordagem muitas vezes simplificam conceitos

complexos e podem ser vendidos como soluções rápidas para problemas profundos, o que pode ser enganoso para o público.


Embora a psicologia positiva tenha muito a oferecer, é essencial abordar essas críticas de forma construtiva. Reconhecer e integrar as complexidades da experiência humana pode levar a uma abordagem mais equilibrada e eficaz, que combina o melhor das emoções positivas com uma compreensão profunda dos desafios psicológicos.


Segundo Eduardo Almeida, CEO da IKIGAI BRASIL e principal autoridade brasileira no tema da filosofia IKIGAI, “de fato, encontramos na Psicologia Positiva bases poderosas para

formar o método REC e, principalmente, uma abordagem compatível com nossa visão

sobre o ser humano. Mas sentimos falta de instrumentos mais completos para ajudar

pessoas a compreenderem todas as suas potencialidades e interferências. Por isso o

MÉTODO REC usa técnicas e ferramentas da psicologia positiva, mas não se resume

apenas a esta abordagem.”


CONCLUSÃO

Por meio deste material, você conseguiu ter uma visão geral dos principais aspectos que

fundamentam a PSICOLOGIA POSITIVA, a sua importância e também os seus limites.

Neste caso, já conseguiu compreender PORQUE A REEDUCAÇÃO EMOCIONAL

COMPORTAMENTAL se fundamenta na PSICOLOGIA POSITIVA, mas vai além desta abordagem, integrando outras escolas e ferramentas fundamentais ao autoconhecimento.


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mulher segurando um notebook com uma tarja preta onde se lê os fundamentos do método REC

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palestrante Eduardo Almeida falando ao microfone

É introdutor da filosofia IKIGAI no Brasil e a maior autoridade do assunto em nosso país. Especialista em educação corporativa, com ênfase nos temas da liderança e trabalho com propósito, propósito de vida e carreira, inteligência emocional e autoconhecimento aplicado.

Atua por meio de palestras, workshops, team building, cursos de formação, mentoria e coaching comportamental, sendo o criador da escola de REEDUCAÇÃO EMOCIONAL COMPORTAMENTAL.

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